segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Feitiço com as Kitsunes Zenko para atrair sorte e prosperidade

 


As kitsunes zenko são conhecidas por sua conexão com o deus Inari, divindade japonesa da fertilidade, abundância e prosperidade. Como servas benevolentes, essas raposas espirituais podem ser invocadas para atrair boa sorte, proteção e prosperidade em sua vida. Este feitiço simples honra as kitsunes zenko e canaliza suas energias para abrir caminhos e atrair abundância.


Materiais necessários:


*Uma vela dourada ou branca (representando prosperidade e pureza)

*Incenso de canela ou sândalo (para atrair sorte e intensificar as vibrações)

*Uma tigela de arroz cozido ou aburaage (tofu frito), oferenda tradicional às kitsunes

*Três moedas douradas (reais ou simbólicas)

*Um cristal de citrino (ligado à prosperidade) ou pirita

*Um papel branco e caneta dourada ou laranja


Passo a passo do feitiço:


Escolha um local tranquilo onde você não será interrompido. Monte um pequeno altar ou espaço com os materiais mencionados. Coloque a vela no centro, a tigela de arroz ou aburaage à frente dela e o cristal e as moedas ao lado.

Acenda o incenso para purificar o ambiente e alinha suas intenções.

Escreva no papel seu objetivo com clareza e gratidão, como:


"Com humildade e respeito, peço às kitsunes zenko que tragam sorte e prosperidade para minha vida. Que minha jornada seja abençoada com abundância e harmonia. Gratidão por suas bênçãos!".


Dobre o papel e coloque-o sob a tigela de arroz ou aburaage.

Acenda a vela dourada ou branca e recite em voz alta (ou mentalmente) a seguinte oração:


"Kitsunes Zenko, guardiãs de luz e servas de Inari,

Eu vos chamo respeito e devoção.

Tragam sua sabedoria e bênçãos de prosperidade,

Que a sorte me guie e a abundância me envolva.

Aceitem minha oferenda e minha gratidão eterna.

Sejam bem-vindas ao meu espaço sagrado".


Enquanto recita, visualize uma ou mais raposas douradas ou brilhantes entrando em seu espaço, trazendo consigo uma energia cálida e luminosa.

Pegue as moedas e o cristal e segure-os nas mãos. Imagine a energia das kitsunes zenko fluindo para esses objetos, preenchendo-os com luz dourada. Diga:


"Estes símbolos agora estão carregados com a energia das Kitsunes Zenko.

Que sua força abra os caminhos da sorte e prosperidade.

Que eu prospere em todos os aspectos da vida!".


Coloque as moedas e o cristal ao lado da tigela, formando um triângulo com a vela no topo.

Deixe a vela queimar até o final (em segurança). Após o feitiço, leve a oferenda de arroz ou aburaage para um lugar na natureza, uma árvore, jardim ou mesmo uma área tranquila em sua casa, como agradecimento às kitsunes. Diga:


"Gratidão, Kitsunes Zenko, por ouvirem meu chamado e atenderem meu pedido.

Que suas bênçãos permaneçam comigo enquanto sigo o em meu caminho.

Honro sua presença e envio amor e respeito!".


Apague o incenso e finalize o ritual.



Dicas para potencializar o feitiço:



Realize este feitiço em um dia auspicioso, como quinta-feira (associado à prosperidade) ou na lua crescente/cheia.


Use roupas em tom dourados, laranja ou branco, cores que representam sorte e energia das kitsunes.


Mantenha as moedas e o cristal energizados no altar ou carregue-os consigo para atrair sorte continuamente.


Kitsunes e como atraí-las

 


As kitsunes, ou raposas espirituais, são figuras fascinantes do folclore japonês, conhecidas por sua inteligência, habilidade de transformação e conexão com o sagrado. Essas entidades mágicas aparecem em diversas histórias como mensageiras do deus Inari ou como seres independentes, capazes de influenciar os destinos humanos com sua sabedoria e poder sobrenatural.

Neste post, exploraremos a história e os tipos de kitsunes, como trabalhar com elas na magia, quais oferendas oferecer e um feitiço especial para atrair sua presença e proteção.


Quem são as kitsunes?


No folclore japonês, as kitsunes são raposas místicas que podem viver tanto como animais comuns quanto como seres espirituais elevados. Diz-se que quanto mais velhas elas ficam, mais caudas desenvolvem, podendo chegar até nove caudas, o que simboliza poder e sabedoria máximos.

As kitsunes estão intimamente ligadas ao deus Inari, o kami (divindade) do arroz, fertilidade e prosperidade, sendo vistas como mensageiras sagradas. No entanto, há kitsunes independentes, que podem ser benevolentes (zenko) ou travessas e até perigosas (yako).

As kitsunes podem ser classificada em várias categorias, mas as mais conhecidas são:


Zenko


São kitsunes benevolentes, servas de Inari. Têm natureza protetora e ajudam os humanos a alcançar prosperidade e sabedoria. Normalmente são retratadas como justas e leais.


Yako


Conhecidas como raposas selvagens, são mais travessas e independentes. Podem pregar peças nos humanos ou mesmo causar problemas, dependendo de como são tratadas. Apesar disso, se respeitadas, podem oferecer ajuda poderosa.


Kitsunes dos elementos


Em algumas tradições, as kitsunes também são associadas aos elementos (fogo, água, ar e terra), refletindo seus poderes específicos, como manipulação de chamas ou controle do clima.



Kitsunes na magia


Na magia, as kitsunes são invocadas para:


Proteção espiritual: Especialmente contra energias negativas e pessoas desonestas.


Sabedoria e inteligência: Elas auxiliam na solução de problemas complexos e na tomada de decisões.


Magia da sorte e prosperidade: Principalmente as zenko, que podem atrair fortuna e sucesso.


Trabalhos relacionados à astúcia: Se você precisa agir de forma estratégica, uma kitsune pode ser sua aliada.



Oferendas para as kitsunes


As kitsunes apreciam presentes que refletem sua ligação com o sagrado e sua natureza astuta. Aqui estão algumas sugestões:


Arroz e sake: Por sua conexão com Inari, arroz cozido e sake (vinho de arroz) são ótimas escolhas.

Aburaage: Um tipo de tofu frito, tradicionalmente associado às kitsunes.

Doces simples: Como dangos (bolinhos de arroz) ou frutas doces, como laranjas e uvas.

Velas e incensos: Utilize incensos de sândalo ou jasmim para honrá-las.

Objetos brilhantes: Elas também gostam de itens como moedas ou cristais, que simbolizam sua conexão com a fortuna.


As oferendas podem ser deixadas em altares dedicados ou áreas naturais onde você sente a presença delas.



Feitiço para atrair kitsunes


Este feitiço é ideal para quem deseja invocar uma kitsune como guardiã ou guia espiritual.


Materiais necessários:


*Uma vela vermelha ou dourada

*Incenso de sândalo ou jasmim

*Uma tigela com arroz cozido ou aburaage

*Um pequeno espelho (representando o poder ilusório das kitsunes)

*Um cristal de sua preferência (quartzo transparente ou citrino são boas opções)


Passo a passo:


Monte um altar simples em um lugar tranquilo, decorando-o com os materiais mencionados. Acenda a vela e o incenso para purificar o espaço.

Sente-se confortavelmente e feche os olhos. Respire fundo e visualize uma floresta mística, com uma trilha que leva até uma raposa brilhante, com olhos inteligentes e curiosos.

Segure o espelho em uma mão e o cristal na outra, enquanto recita:


"Grande kitsune, guardiã das florestas e dos segredos antigos, 

Eu vos chamo com humildade e reverência.

Traga sua sabedoria e proteção para minha vida,

E permita que eu caminhe ao seu lado com respeito e honra.

Aceite minha oferenda como símbolo de gratidão".


Coloque o arroz ou aburaage em frente à vela e diga:


"Com este presente, selo meu pedido,

Que sua presença ilumine meu caminho".



Após sentir que a energia foi recebida, agradeça à kitsune e apague a vela com cuidado. Deixe as oferenda por algumas horas em seu altar ou em local natural apropriado.

Feitiço com as Salamandras para afastar energias negativas e inimigos

 


As salamandras, espíritos elementais do Fogo, são poderosas aliadas para banir energias negativas, proteger seu espaço e afastar pessoas ou situações que tragam vibrações indesejadas. A força purificadora e transformadora do fogo é perfeita para transmutar o que não serve mais e proteger sua vida de influências nocivas.

neste post, vamos ensinar um feitiço simples e eficaz para afastar inimigos e limpar energias negativas com a ajuda das salamandras.


O poder das salamandras no Banimento


As salamandras representam o elemento fogo e são associadas à purificação, à transformação e a o poder de destruir o que é prejudicial. Quando convocadas com respeito, elas podem agir como guardiãs e transmutar as energias negativas que rondam sua vida.

Este feitiço usa o fogo como ferramenta central para dissolver intenções maliciosas e proteger sua energia.


Materiais necessários:


*Uma vela vermelha ou preta (representando o poder de banir e proteger)

*Um prato resistente ao calor para colocar a vela

*Um punhado de ervas secas associadas ao Fogo e à proteção, como alecrim, pimenta, canela ou arruda

*Um papel e uma caneta preta

*Incenso de olíbano ou mirra (opcional)

*Um cristal de proteção (como obsidiana, olho de tigre ou turmalina negra)


Como realizar o feitiço:


Este feitiço é mais poderoso durante a Lua Minguante, que favorece o banimento, ou em uma terça feira, dia regido pelo planeta Marte, associado à proteção e à coragem.


Escolha um local tranquilo onde você não será interrompido. Limpe energeticamente o espaço com o incenso, se possível, e organize seus materiais no altar ou em uma superfície plana.

Trace um círculo de proteção ao redor usando sua visualização ou uma varinha. Imagine uma barreira de fogo protegendo você enquanto realiza o feitiço.

No papel, escreva o nome da pessoa, situação ou energia que você deseja afastar. Se não souber o nome específico, escreva algo como "todas as energias negativas e intenções maliciosas contra mim".

Segure a vela em suas mãos e invoque as salamandras com intenção clara. Diga:


"Espíritos do Fogo, poderosas salamandras, invoco sua força e sua chama.

Afastem de mim o que é negativo, transmutem o que me fere e protejam meu caminho.

Assim seja".



Coloque o papel no prato e acenda a vela. Deixe a chama da vela queima o papel lentamente, visualizando as salamandras surgindo nas chamas e consumindo tudo o que é negativo. Veja as energias ruins se transformando em cinzas

Após o papel queimar, jogue as ervas no fogo da vela (ou queime-as em um recipiente separado) e diga:


"Pelo poder das salamandras e do fogo sagrado,

Que tudo que me prejudica seja consumido e transmutado.

Que a proteção e a paz reinem ao meu redor".



Segure o cristal de proteção e visualize uma chama dourada ao seu redor, como um escudo de fogo, afastando tudo o que não pertence ao seu bem maior.

Apague a vela com respeito (se não tiver queimado completamente) e agradeça às salamandras pela ajuda:


"Salamandras, eu agradeço sua presença e sua força. Que o fogo continue me protegendo. Assim seja".


Sopre as cinzas do papel e das ervas ao vento ou enterre-as longe de sua casa, simbolizando que tudo que era negativo foi levado embora.


Dicas adicionais


Repita se necessário: Este feitiço pode ser repetido sempre que você sentir que energias negativas estão se acumulando em sua vida.


Cuidado com o fogo: Trabalhe sempre em um ambiente seguro e tenha um recipiente com água por perto.


Manutenção de proteção: Use o cristal de proteção que você consagrou durante o feitiço como um amuleto, carregando-o consigo ou deixando-o no ambiente.


Salamandras e como atraí-las

 


As salamandras são conhecidas no folclore e na magia como os espíritos elementais do Fogo, representando força, transformação e purificação. Associadas ao calor e à chama, elas são entidades poderosas e intensas, capazes de trazer inspiração, coragem e energia para aqueles que as honram. neste post, vamos explorar suas origens, sua relação com o fogo, como atraí-las e quais oferendas podem ser feitas para agradá-las.


Salamandras no folclore e na tradição mágica

No folclore europeu, as salamandras foram imortalizada por alquimistas e ocultistas como Paracelso, que as descreveu como espíritos elementais do Fogo em sua obra sobre os quatro elementos. Apesar do nome vir de um anfíbio real, as salamandras mágicas são seres espirituais associados às chamas, ao claro e à luz.


Simbolismo: As salamandra simbolizam transformação, paixão, força e a energia vital que impulsiona a criação e a destruição. Como o fogo, elas podem ser tanto criadoras quanto destruidora, dependendo de como são tratada.


Aparência: No imaginário mágico, elas são vistas como pequenas criaturas luminosas feitas de chamas, serpenteando entre brasas e fogueiras. Algumas tradições as descrevem com formas humanoides, enquanto outras as imaginam como lagartos de fogo.


Elementais do Fogo: As salamandras são governantes do elemento Fogo, e sua energia pode ser usada para purificação, fortalecimento de intenções e despertar da paixão ou criatividade.


Como atraí-las


As salamandras são seres espirituais livres e indomáveis, mas podem ser atraídas para aqueles que tratam o elemento Fogo com respeito e intenção. Aqui estão algumas dicas para sua presença:


Crie um espaço sagrado para o fogo: Prepare um local especial onde você possa acender uma vela, uma fogueira ou uma chama de forma segura. Um altar com velas vermelhas ou laranjas também é bem-vindo.


Acenda uma chama com intenção: Sempre acenda o fogo com uma intenção clara e sincera. Declare em voz alta que você está chamando as salamandras para honrar e trabalhar com elas. Por exemplo:

"Espíritos do Fogo, salamandras sagradas, eu as convido a este espaço com respeito e gratidão.


Use ervas e resinas associadas ao Fogo: Queime ervas como canela, alecrim ou pimenta, ou resinas como mirra e olíbano. A fumaça aromática atrai a atenção das salamandras.


Realize rituais ao ar livre: As salamandras estão mais presentes em ambientes naturais, especialmente em noites estreladas, ao redor de fogueiras ou tochas.


Medite com o fogo:  Observe a chama de uma vela ou fogueira enquanto medita. Imagine uma conexão entre você e a energia do fogo, permitindo que as salamandras se aproximem.


Oferendas para as salamandras


As salamandras valorizam oferendas que honrem sua essência energética e a natureza do fogo. Aqui estão algumas sugestões:


Velas: Ofereça velas vermelhas, laranjas ou amarelas, deixando-as queimar completamente em sua homenagem.


Ervas e especiarias: Queime especiarias associadas ao calor e à paixão, como canela, cravo ou gengibre.


Óleo essenciais: Pingue algumas gotas de óleo essenciais como alecrim, patchouli ou laranja sobre brasas ou velas acesas.


Flores vermelhas: Flores de cores quentes, como rosas vermelhas ou hibiscos, podem ser colocada perto da chama como oferendas.


Objetos simbólicos: Cristais associados ao elemento Fogo, como granada, jaspe vermelho ou olho de tigre, podem ser consagrados e oferecidos às salamandras.



Cuidados ao trabalhar com as salamandras


As salamandras são espíritos intensos e imprevisíveis, assim como o fogo que representam. É importante abordá-las com respeito e cautela.

Nunca subestime o poder do fogo: trabalhe em locais seguros e tome todas as precauções para evitar acidentes.

Seja sincero: As salamandras respondem à honestidade e intenção clara. Não tente enganá-las ou manipulá-las.

Honre o elemento Fogo: Mostre gratidão pelo calor, pela luz e pela energia transformadora que ele oferece.


Djinns e como invocá-los

 


Conheça mais sobre os famosos gênios árabes e invoque-os por sua própria conta e risco.

Os djinns são seres fascinantes e misterioso do folclore árabe e islâmico. Segundo as tradições, eles são criaturas espirituais feitas de fogo sem fumaça, vivendo em um mundo paralelo ao dos humanos. Embora invisíveis, os djinns podem interagir com o nosso plano, seja ajudando, prejudicando ou simplesmente coexistindo.


Djinns benévolos


Esses são os djinns que geralmente optam por não interferir negativamente nos assuntos humanos. São descritos como protetores ou neutros, ajudando aqueles que os respeitam e vivem em harmonia com eles. Alguns folclores os associam a guias espirituais ou mesmo a fontes de inspiração.



Djinns malévolos


Esses djinns são conhecidos por causar problemas, espalhar discórdia e até prejudicar pessoas. São associados à vingança ou à punição de quem os ofende, invade seus territórios ou desrespeita suas tradições. Algumas histórias falam de possessões ou maldições causadas por esses djinns.



Como agradar os djinns


Se você quer evitar a ira dos djinns ou até mesmo conquistar sua simpatia, é importante observar algumas práticas:


Respeito ao território deles: Locais como desertos, ruínas, banheiros e áreas solitárias são vistos como morada dos djinns. Evite invadir ou desrespeitar esses espaços.


Evite provocações: Não fale mal ou zombe dos djinn, pois isso pode ser interpretado como um insulto.


Oferendas humildes: Em algumas culturas, oferecer comida, incensos ou orações em tom respeitoso pode ser uma maneira de manter a paz.



Como se proteger dos djinns malévolos


Embora nem todos os djinns sejam perigosos, é prudente tomar medidas para se proteger daqueles que possam ser. Aqui estão algumas dicas baseada na tradição:


Recitações religiosas: No Islã, recitar trechos do Alcorão, como a Surata Al-Falaq e a Surata An-Nas, é considerado uma poderosas forma de proteção.


Talismãs e amuletos: Em algumas culturas, talismãs específicos são usados como barreiras espirituais contra influências malignas.


Evitar ambientes propícios: Não frequente lugares considerados residências dos djinns durante a noite.


Incensos e ervas: Queimar incenso, como o olíbano, ou usar ervas como arruda pode afastar energias negativas.


Os djinns continuam sendo uma parte rica e intrigante do folclore, servindo como um lembre do mistério que cerca o mundo invisível. Sejam eles benévolos ou malévolos, o segredo está no respeito mútuo e na convivência cuidadosa. Afinal, o desconhecido merece atenção e reverência.



Feitiço para atrair os djinns


Antes de realizar qualquer ritual para atrair djinns, é essencial lembrar que essas entidades são misteriosas e poderosas. Interagir com eles exige respeito, cautela e intenções claras. Este feitiço é voltado apenas para propósitos positivos, como buscar conhecimento ou proteção espiritual, jamais para manipulação ou controle.


Materiais necessários:


*Um local tranquilo e afastado (de preferência em um espaço aberto à noite, como um jardim ou próximo à natureza);

*Uma vela azul ou verde (representando o tipo de djinns que deseja invocar, normalmente os verdes são mais receptivos e curiosos em relação aos humanos que os azuis, não acenda uma vela vermelha ou você atrairá um Ifrit, um gênio malévolo);

*Incenso de olíbano ou sândalo (aromas que atraem os seres espirituais);

*Um copo de água limpa;

*Um pedaço de tecido branco ou pequeno objeto de oferenda (algo simbólico, como uma flor ou pedra bonita);

*Papel e caneta


Passo a passo do ritual:


Escolha o local: Encontre um local calmo, longe de distrações, e prepare o espaço com os materiais dispostos à sua frente.


Acenda o incenso e a vela: Acenda a vela e o incenso, criando um ambiente de conexão espiritual. Respire fundo algumas vezes, acalmando sua mente e focando suas intenções.


Escreva o pedido: No papel, escreva de forma clara o motivo pelo qual deseja atrair um djinn. Seja honesto e respeitoso. Algo como:

"Poderosos djinns, venho em paz e com respeito, buscando sabedoria (ou proteção). Que nossa interação seja harmônica e equilibrada".


Faça a oferenda: Coloque o tecido branco ou o objeto simbólico ao lado do copo de água. Esse gesto demonstra sua intenção pacífica;


Recite a invocação: Segure o papel com o pedido e recite com concentração:

"Oh, espíritos do fogo e do invisível,

Guardiões do desconhecido, seres entre mundos,

Que venham em paz, atraídos por esta luz,

Para compartilhar sabedoria e compreensão.

Minha intenção é pura, e minha palavra é verdadeira".


Silêncio e atenção: Após a invocação, fique em silêncio por alguns minutos. Esteja atento a mudanças sutis no ambiente, como alterações na temperatura, sons ou sensações incomuns.


Encerramento: Apague a vela com cuidado (nunca sopre) e agradeça aos djinns, mesmo que não perceba sua presença. Deixe a oferenda no local durante a noite.



Cuidados importantes:


Nunca force um contato: Se não sentir nada, respeite o tempo dos djinns. Forçar um vínculo pode trazer consequências indesejadas.


Intenção clara: Nunca use esse ritual para manipular, controlar ou invocar djinns malévolos. Isso pode atrair problemas para você.


Proteção espiritual: Caso sinta algo desconfortável, finalize imediatamente o ritual e recite palavras de proteção (como orações ou mantras de sua escolha).



quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Tengu & Kotengu

 

Tengu são criaturas fantásticas do folclore japonês, uma espécie de goblin cujas lendas possuem traços tanto da religião budista quanto xintoísta. Habitam florestas e montanhas. O traço físico mais marcante dos tengus é o nariz comprido. A maioria deles também tem barba. Alguns tengus têm cabeça de pássaro — esses eram tidos como grandes artistas marciais.

Acreditava-se que possuíam vários poderes sobrenaturais, entre eles a capacidade de mudar de forma, ventriloquismo, teletransporte, telecinese e a habilidade singular de penetrar no sonho dos mortais. O tengu é um guerreiro habilidoso, mas sua principal diversão é causar desordem. Eles gostam de pregar peças em sacerdotes budistas que incorrem no pecado do orgulho, as autoridades que usam seu poder ou sabedoria para adquirir fama e os samurais que se tornavam arrogantes. Algumas fontes consideram que pessoas que apresentavam esse tipo de mau comportamento é que se tornavam tengu ao reencarnar. Os tengus antipatizam com aqueles que contrariam as leis do Dharma.

 
O outro tipo é conhecido como kotengu ou karasutengu, karasu significa corvo, ele é relacionado com as aves de oração. Enquanto o daitengu causava problemas a sociedade humana, o kotengu levava outros tipos de problemas, em algumas histórias ele devorava pessoas.

Dizem que ele é a representação antiga dos daitengus e sua aparência foi evoluindo com o nariz e orelhas longas. Primeiro era representado nas histórias como aves, depois humanos com cabeça de ave e depois pelas longas orelhas e nariz.

Nos séculos 9 e 10, eles são vistos como demônios da montanha trapaceiros, fazendo coisas relacionadas aos yokais, enganado as pessoas a entrarem nas montanhas com música, jogando pedras na casas e amedrontando em forma de fantasma.

Alguns tengus possuíam pessoas e elas começavam a ter habilidades que não tinham, como escrever kanjis. Geralmente, tudo o que acontecia de misterioso ou inexplicável era atribuído a eles.

Em uma história do folclore japonês, um budha apareceu em uma árvore, rodeado de flores em dia com chuva e luminosidade. Um homem sábio desconfiou, sentou e o encarou por uma hora, o poder do tengu enfraqueceu, transformando seus poderes em centelha, caindo com as asas quebradas.

Nos séculos 11 e 12, muitas lendas do tengu apareceram e constantemente apareciam para os monges em forma de Budha para enganá-los, muitos eram desviados de seus caminhos de iluminação, ou eram atraídos para ter os poderes dos tengus.

Em uma lenda, um monge curou um imperador doente, com seus poderes adquiridos do tengu em busca de reconhecimento. O monge logo caiu em amargura e profundo arrependimento, pois ao adquirir os poderes, ele não poderia mais seguir o caminho da iluminação. No século 12, muitos diziam que os maus monges encarariam o demônio após a morte.

Ao longo dos tempos, o tengu foi associado a ataques a pessoas comuns também, causando cegueira ao tapar os olhos das pessoas com suas asas, raptando crianças e jogando pessoas do céu. Mas existem relatos de tengus bondosos também, atuando como protetores das florestas que se enfureciam apenas quando cortavam árvores ou destruíam a natureza.




Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tengu

https://coisasdojapao.com/2017/03/folclore-japones-conheca-o-tengu/

sábado, 17 de setembro de 2022

Dragão Ryujin


 Ryujin (Rinjin, Ryo-Wo, Ryōjin - "Rei Dragão" ou "Ser Luminoso") é o deus dragão dos mares da mitologia japonesa. Ele era símbolo de poder e do oceano. As especificidades de sua natureza física não são claras, mas pode-se supor que Ryujin, como outros dragões japoneses, não costumava voar, tinha um corpo serpentino e três dedos com garras em cada pé. Ele tinha uma grande boca aberta e era capaz de se transformar em uma forma humana. Seus mensageiros eram as tartarugas marinhas. De seu palácio submarino chamado Ryugu, ele controlava as marés através de jóias mágicas.

Ele se transformou em humano e roubou as joias de um príncipe. Segundo a lenda, esse príncipe se apaixonou pela princesa Tamatori, que conseguiu roubar as joias do dragão, mas cortou os seios para guardas as joias, morrendo por causa dos ferimentos.

Uma vez, o deus dragão entregou as jóias para Isora, o deus da praia, para que o mesmo pudesse passá-las para a imperatriz Jingo. A frota japonesa (incluindo a imperatriz) estava navegando em direção a Coréia com a intenção de invadi-la, quando a frota coreana iniciou um confronto contra eles. Quando a imperatriz viu a frota inimiga se aproximando, ela lançou a jóia da maré baixa na água, fazendo com que a maré recuasse e assim encalhasse a frota coreana. 


Os coreanos saltaram de seus barcos para o lodaçal para atacar, mas nesse exato momento, Jingo jogou a Jóia da maré alta em cima da faixa de terra. Uma gigantesca onda varreu os soldados coreanos, afogando todos eles e empurrando a frota japonesa em direção ao porto coreano ,garantindo assim a vitória para a imperatriz Jingo e sua frota. Algum tempo depois, Ryujin deu de presente as jóias da maré em uma bela casca-de-rosa para o príncipe Ojin, filho da imperatriz.


Outro conto com a participação de Ryujin está relacionado com a forma como as águas-vivas (ou polvos, conforme a versão) perderam seus ossos. A história se passa há muito tempo, quando as águas-vivas ainda tinham barbatanas, pés e ossos e eram servos do deus dragão. Em diferentes versões da história, Ryujin, sua filha Otohime (Toyo-Tame) ou sua esposa tiveram um desejo de comer um fígado de um macaco vivo. O dragão enviou uma água-viva para a terra para encontrar e trazer um macaco até o palácio Ryugu. Um macaco foi atraído facilmente com a promessa de ver o maravilhoso palácio submarino de Ryujin, mas ao longo do caminho, a água-viva se sentiu culpada e disse ao macaco qual a verdadeira razão pela qual ele estava sendo convidado para o palácio. O macaco, após um rápido raciocínio, disse a água-viva que ele havia retirado o fígado dele, e deixado-o em um frasco na terra, e ficaria feliz em ir buscá-lo. Depois de esperar por um tempo, a água-viva voltou para Ryugu e explicou à Ryujin o porque do macaco demorar a chegar. Ryujin ficou tão furioso que espancou a água-viva até que seus ossos fossem esmagados, e por isso as águas-vivas são como as conhecemos hoje.


Todos os anos, perto do Gion Matsuri (um festival anual do Santuário Yasaka ), trinta e um históricos carros alegóricos temáticos chamados Yamaboko formam um longo desfile que é puxado pelas ruas. Um destes carros tem a forma de um navio antigo. De acordo com as lendas, este navio era chamado de Jingu Kogo e foi usado para transportar a imperatriz japonesa. As principais figuras sobre esse carro são a Imperatriz Jingo e Ryujin.



Fontes:

https://mitologia.hi7.co/ryujin-57ac367a835f8.html

https://fantasia.fandom.com/pt/wiki/Ryujin