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domingo, 16 de março de 2025

Dragões Ocidentais vs. Dragões Orientais: Quais São as Diferenças? 🐉🔥



Quando pensamos em dragões, logo imaginamos criaturas imponentes cuspindo fogo e guardando tesouros em cavernas ou palácios. Mas será que todos os dragões são assim? Na verdade, os dragões ocidentais e orientais têm diferenças gigantescas, tanto na aparência quanto no papel que desempenham na mitologia. Se você sempre quis entender essas diferenças, vem comigo que eu te explico!



Dragões Ocidentais: As Feras do Caos 🏰🐉🔥



Se você cresceu assistindo a filmes de fantasia, provavelmente já conhece bem esse tipo de dragão. No Ocidente, eles são geralmente retratados como criaturas gigantes, aladas e escamosas, com um visual semelhante ao de répteis. Eles costumam ter:

🔥 Quatro patas fortes e asas de morcego
🔥 Escamas resistentes como armaduras (geralmente vermelhas, verdes ou douradas)
🔥 Olhos brilhantes e fendas nas pupilas, como os de um réptil
🔥 Uma longa cauda cheia de espinhos ou ganchos
🔥 Garras afiadas e um rugido ensurdecedor

Os dragões ocidentais são conhecidos por serem seres caóticos e perigosos, frequentemente representados como vilões na mitologia. Em muitas histórias europeias, eles são símbolos de destruição e avareza, guardando tesouros em cavernas e atacando reinos. Um grande exemplo é o dragão da lenda de São Jorge, que aterrorizava uma cidade até ser derrotado pelo cavaleiro.

Seus poderes incluem:

🔥 Sopro de fogo destrutivo – capaz de derreter até metal
🔥 Força descomunal – podem destruir castelos e esmagar inimigos com facilidade
🔥 Voo veloz – apesar do tamanho, são ágeis no ar
🔥 Regeneração e resistência – sua pele quase impenetrável os torna difíceis de derrotar

No passado, muitos heróis e cavaleiros ganharam fama por caçar dragões, provando coragem e força. Porém, nem todos os dragões ocidentais são malignos—em algumas histórias, eles são guardiões de conhecimento ou seres sábios que testam a coragem dos humanos.




Dragões Orientais: Guardiões da Sabedoria 🌊🐲✨



Agora, se viajarmos para o Oriente, encontramos dragões completamente diferentes! Lá, eles são vistos como seres sábios e benevolentes, ligados à natureza e aos elementos. Suas principais características são:

🐲 Corpo longo e serpentino, sem asas
🐲 Quatro patas com garras afiadas, mas sem necessidade de voar batendo asas
🐲 Cabeça com chifres, bigodes longos e barbas majestosas
🐲 Escamas brilhantes, variando de azul, vermelho, dourado e até esmeralda
🐲 Olhos grandes e expressivos, demonstrando sabedoria

Diferente dos dragões ocidentais, que geralmente vivem em cavernas, os dragões orientais estão associados aos rios, oceanos e céus. Eles são considerados guardiões da natureza e responsáveis pelo equilíbrio das chuvas e estações.

Seus poderes incluem:

✨ Controle dos elementos – especialmente a água e o vento
✨ Voo mágico – mesmo sem asas, eles podem flutuar livremente pelo céu
✨ Sabedoria milenar – são vistos como mestres e conselheiros divinos
✨ Forma mutável – alguns podem mudar de tamanho ou desaparecer à vontade

Na cultura chinesa, os dragões são símbolos de prosperidade, poder e sorte. Os imperadores chineses, por exemplo, eram considerados descendentes diretos dos dragões. Já no Japão, eles são associados à proteção dos mares e dos templos.

Enquanto no Ocidente os dragões eram caçados, no Oriente eles eram venerados, e muitas vezes, apenas os mais dignos podiam vê-los ou receber suas bênçãos.



Resumo das Diferenças






E Então, Qual Dragão é Mais Poderoso?


Essa é uma pergunta difícil! Se formos pensar em força bruta e destruição, os dragões ocidentais levam vantagem. Porém, se falarmos de sabedoria, habilidades mágicas e influência na mitologia, os dragões orientais ganham.

No fim, ambos são incríveis à sua maneira. Seja o poderoso dragão europeu que desafia heróis ou o sábio dragão oriental que protege a humanidade, essas criaturas continuarão fascinando nossa imaginação por muitos e muitos séculos.

E você, tem um favorito? Conta nos comentários qual tipo de dragão você mais gosta! 🐉✨


sábado, 17 de setembro de 2022

Dragão Ryujin


 Ryujin (Rinjin, Ryo-Wo, Ryōjin - "Rei Dragão" ou "Ser Luminoso") é o deus dragão dos mares da mitologia japonesa. Ele era símbolo de poder e do oceano. As especificidades de sua natureza física não são claras, mas pode-se supor que Ryujin, como outros dragões japoneses, não costumava voar, tinha um corpo serpentino e três dedos com garras em cada pé. Ele tinha uma grande boca aberta e era capaz de se transformar em uma forma humana. Seus mensageiros eram as tartarugas marinhas. De seu palácio submarino chamado Ryugu, ele controlava as marés através de jóias mágicas.

Ele se transformou em humano e roubou as joias de um príncipe. Segundo a lenda, esse príncipe se apaixonou pela princesa Tamatori, que conseguiu roubar as joias do dragão, mas cortou os seios para guardas as joias, morrendo por causa dos ferimentos.

Uma vez, o deus dragão entregou as jóias para Isora, o deus da praia, para que o mesmo pudesse passá-las para a imperatriz Jingo. A frota japonesa (incluindo a imperatriz) estava navegando em direção a Coréia com a intenção de invadi-la, quando a frota coreana iniciou um confronto contra eles. Quando a imperatriz viu a frota inimiga se aproximando, ela lançou a jóia da maré baixa na água, fazendo com que a maré recuasse e assim encalhasse a frota coreana. 


Os coreanos saltaram de seus barcos para o lodaçal para atacar, mas nesse exato momento, Jingo jogou a Jóia da maré alta em cima da faixa de terra. Uma gigantesca onda varreu os soldados coreanos, afogando todos eles e empurrando a frota japonesa em direção ao porto coreano ,garantindo assim a vitória para a imperatriz Jingo e sua frota. Algum tempo depois, Ryujin deu de presente as jóias da maré em uma bela casca-de-rosa para o príncipe Ojin, filho da imperatriz.


Outro conto com a participação de Ryujin está relacionado com a forma como as águas-vivas (ou polvos, conforme a versão) perderam seus ossos. A história se passa há muito tempo, quando as águas-vivas ainda tinham barbatanas, pés e ossos e eram servos do deus dragão. Em diferentes versões da história, Ryujin, sua filha Otohime (Toyo-Tame) ou sua esposa tiveram um desejo de comer um fígado de um macaco vivo. O dragão enviou uma água-viva para a terra para encontrar e trazer um macaco até o palácio Ryugu. Um macaco foi atraído facilmente com a promessa de ver o maravilhoso palácio submarino de Ryujin, mas ao longo do caminho, a água-viva se sentiu culpada e disse ao macaco qual a verdadeira razão pela qual ele estava sendo convidado para o palácio. O macaco, após um rápido raciocínio, disse a água-viva que ele havia retirado o fígado dele, e deixado-o em um frasco na terra, e ficaria feliz em ir buscá-lo. Depois de esperar por um tempo, a água-viva voltou para Ryugu e explicou à Ryujin o porque do macaco demorar a chegar. Ryujin ficou tão furioso que espancou a água-viva até que seus ossos fossem esmagados, e por isso as águas-vivas são como as conhecemos hoje.


Todos os anos, perto do Gion Matsuri (um festival anual do Santuário Yasaka ), trinta e um históricos carros alegóricos temáticos chamados Yamaboko formam um longo desfile que é puxado pelas ruas. Um destes carros tem a forma de um navio antigo. De acordo com as lendas, este navio era chamado de Jingu Kogo e foi usado para transportar a imperatriz japonesa. As principais figuras sobre esse carro são a Imperatriz Jingo e Ryujin.



Fontes:

https://mitologia.hi7.co/ryujin-57ac367a835f8.html

https://fantasia.fandom.com/pt/wiki/Ryujin

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Magia para obter a proteção dos dragões

Escreva a prece abaixo num papel branco à lápis. Realize esse ritual de preferência à noite e num local aberto. Com muito cuidado, coloque numa vasilha de ferro ou no seu caldeirão, meia xícara de álcool e posicione num local seguro. Com dois palitos de fósforo, acenda as chamas do caldeirão. Em seguida, leia esta prece e jogue nas chamas em homenagem aos dragões. Enquanto realiza este ritual, visualize no céu um ou mais dragões voando e te observando. 


"Pequenos dragões

Com o brilho das chamas nos olhos 

Nos vigiem dia e noite, 

E protejam de todos os males, 

Enviem bons votos a todos nós, 

Em todos os momentos, 

Protejam-nos de dia e de noite

Enquanto despertos ou durante o sono

Que através de seu amor e de sua vigilância 

Esta família permaneça em segurança ". 



Fonte: www.astrologosastrologia.com.pt 


quarta-feira, 8 de maio de 2019

Ritual a deusa Tiamat, a grande mãe dragão

A deusa Tiamat do Oriente Médio era a deusa do abismo primitivo. Seus seguidores a chamavam de A dragão fêmea, ela regia a destruição, a vingança, a disciplina cármica, a água salgada, a guerra, o desespero, a vingança, a magia negra, a regeneração e os rituais.

Conhecer a Mãe Obscura é uma necessidade se desejamos crescer espiritualmente. Temos que nos livrar do temor programado que nos foi incutido e perceber que ela é mais do que apenas a morte do corpo. A Mãe Obscura nos auxilia com o carma, a autodisciplina e o desespero. Tiamat pode nos auxiliar no desespero ao mostrar o que ocasionou os problemas que nos afligem (normalmente trazidos de encarnações passadas) e o que o futuro pode nos reservar se nos desviarmos, ainda que levemente, de nosso caminho.

Para contatar Tiamat, acenda três velas pretas untadas do pavio à base com óleo de glicínia. Posicione as velas num padrão triangular, com duas na base e uma no topo. Acenda incenso de sândalo. Se possuir uma estátua de dragão, especialmente se for preta, coloque-a ao lado das velas. Vista-se de preto ou com túnicas bem escuras. Segure um pedaço de cristal em suas mãos enquanto se senta diante das velas acesas.
Diga:

Dragão dos abismos escuros,
Mãe da magia, da regeneração,
Auxilie-me a aprender a disciplina,
Para que meu caminho cármico seja suave.
Erga sua mão contra os inimigos perigosos.
Conduza-me ao conhecimento dos verdadeiros rituais.

Leve o cristal à sua terceira visão, no centro de sua testa. Feche seus olhos e observe o agitado fluxo de imagens. Pode ser que veja cenas de vidas passadas que estejam influenciando no presente. Não tente ver nada, deixe as imagens fluírem. Ao terminar, de pé diante das velas erga seus braços mostrando o cristal em uma das mãos,
Diga:

 
O Sol é escuro em seus domínios,
E mesmo assim ele brilha, numa luminescência refletida,
Para me dar a compreensão, fortalecer minha fé,
E confortar-me na noite mais escura.
Não há fim para a vida e o crescimento
A não ser que a alma e a mente morram.
Para a verdade, o conhecimento e a abertura.
Diante de mim mãos gentis se abrem
Em compaixão e carinho.
Ó Grande Mãe Obscura, abençoe minha alma.


Apague as velas. Durma com o cristal sob seu travesseiro por sete dias. Preste muita atenção a seus sonhos e às coisas que lhe são ditas no dia-a-dia durante esse período.



Fonte: www.astrologosastrologia.com.pt 

Poção de baba de dragão

Para obter este líquido mágico e raro, você terá que seguir passo a passo todas as instruções. A baba de dragão é uma poção poderosíssima indicada para banimento de seres trevosos e larvas astrais. Também é indicada para ser aspergida em casas mal-assombradas ou em locais atormentados por “poltergeist”. Não é indicado manter contato da pele com esse líquido, pois pode causar queimaduras. Para “sugar os fantasmas” para o plano astral, derrame um pouco de baba de dragão dentro de um caldeirão com sal grosso e jogue um palito de fósforo em chamas para o líquido queimar; deixe queimar até o fim e depois enterre o sal grosso.

A baba de dragão pode ser solicitada para o preparo de outras poções, por isso é bom manter sempre um pouco desse preparo. Para traçar círculos mágicos com baba de dragão, deve-se ir derramando esse líquido no chão, traçando um círculo de proteção no sentido horário ao seu redor ou ao redor do local que você quer proteger. Pingando algumas gotas na entrada da casa impede-se a entrada de vampiros astrais, demônios, etc. Aspergida no local, a baba de dragão corta inveja e dissipa males. Veja a seguir como preparar.


Ingredientes:


-Uma língua de dragão.

-Três pimentas vermelhas e ardilosas.

-Um copo de álcool.

-Uma garrafa de boca larga.


Preparo:

Essa poção deve ser preparada em uma terça-feira, na hora de marte ou saturno. Colha uma folha de língua de dragão (do tamanho proporcional ao tamanho da garrafa) alguns minutos antes de preparar a mistura. Escolha três pimentas bem vermelhas e ardilosas para essa poção. A língua de dragão deve ser inteira e limpa. As ervas usadas no preparo dessa poção devem ser frescas. Procure colocar a folha de língua de dragão dentro da garrafa (previamente esterilizada) sem danificar o aspecto da “língua” (por isso é importante uma garrafa de boca larga). Depois coloque as três pimentas na garrafa e encha com álcool puro. Tampe o recipiente e deixe descansar por nove dias, embrulhado em um papel vermelho ou preto. Após esse período a mistura já poderá ser usada com bons resultados!



Fonte: www.astrologosastrologia.com.pt 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dragão Coreano

Dragão japonês

Os Dragões coreanos são criaturas legendárias na mitologia e no folclore coreanos. Embora geralmente comparável com os dragões chineses na aparência e no significado simbólico, os dragões coreanos têm propriedades culturais específicas que as diferenciam dos dragões em outras culturas. O símbolo do dragão foi usado extensivamente, na mitologia coreana e na antiga arte coreana.

O dragão coreano é derivado do dragão chinês. Considerando que a maioria de dragões na mitologia europeia são relacionados geralmente aos elementos do fogo e da destruição, os dragões na mitologia coreana são vistos na maior parte como seres benevolentes associados à água e à agricultura, considerados frequentemente causadores da chuva e das nuvens. Diz-se que muitos dragões coreanos vivem nos rios, nos lagos, nos oceanos ou mesmo em lagoas profundas dentro das montanhas.

Os dragões chineses têm 5 dedos no pé, dragões coreanos possuem 4 dedos no pé e dragões japoneses 3 dedos no pé. Como com dragões chineses, o número nove é significativo com dragões coreanos.

Os textos antigos mencionam às vezes os dragões falantes como sensíveis, capazes de compreender emoções complexas tais como a devoção, a bondade, e a gratidão. Uma lenda coreana particular fala do grande Rei Munmu, que em seu leito de morte desejou se transformar em um "dragão do mar do leste a fim proteger a Coreia."

Diz-se que o dragão coreano tem determinados traços específicos: não têm asas, apesar de voar, por exemplo, além de ter uma barba longa. É de várias maneiras muito similar na aparência aos dragões da mitologia chinesa e japonesa.

Ocasionalmente um dragão é descrito como carregando uma esfera do dragão conhecida como o Yuh-Yi-Joo (여의주) em uma ou várias de suas garras, diz-se que quem quer que absorver o Yuh-Yi-Joo estará abençoado com habilidades o(m)nipotentes e de criação, e que somente os dragões bons (aqueles que tem os polegares para prender as esferas) eram sábios e poderosos o bastante para absorver estas esferas.

Os mitos coreanos dizem para transformar-se num dragão, um Imoogi (veja abaixo) deve sobreviver por mil anos. Então uma pérola caíra do céu. Se o Imoogi a pegasse com a sua boca, se transformaria em um dragão, mas se falhasse, teria de esperar outros mil anos.


Imoogi



Existe uma criatura mitológica coreana conhecida como um Imugi ou Imoogi, criaturas que assemelham-se a dragões, semelhantes a grandes serpentes, que segundo algumas versões seriam consideradas malditas e assim são incapazes de transformarem-se em dragões. Existem outras versões que dizem que um Imugi é um "proto-dragão" que devia sobreviver mil anos a fim de se transformar em um dragão verdadeiro. Em outras versões seriam grandes, benevolentes, criaturas que vivem na água ou nas cavernas, associados com a boa sorte.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Dragão Chinês



Dragão (long em chinês, yong ou ryong em coreano, e ryu em japonês) segundo a mitologia chinesa, foi um dos quatro animais sagrados convocados por Pan Ku (o deus criador) para participarem na criação do mundo. É enormemente diferente do ocidental, sendo um misto de vários animais místicos: Olhos de tigre, corpo de serpente, patas de águia, chifres de veado, orelhas de boi, bigodes de carpa e etc. Representa a energia do fogo, que destrói mas permite o nascimento do novo. (a transformação). Simboliza a sabedoria e o Império.
É representado de várias formas, a mais comum é o dragão de 4 patas, cada uma com 4 dedos para frente e 1 para trás, o dragão imperial, ou carregando uma pérola numa das patas chamada de Yoku pela antiga lenda chinesa - "dragão das águas marinhas".

A Imagem de um dragão azul preside o leste, o oriente.
O dragão chinês é uma criatura mitológica chinesa que aparece também em outras culturas orientais, e também conhecidos às vezes de dragão oriental. Descrito como longo, uma criatura semelhante a uma serpente de quatro garras, ao contrário do dragão ocidental que é quadrúpede e representado geralmente como mau, o dragão chinês tem sido por muito tempo um símbolo poderoso do poder auspicioso no folclore e na arte chineses. Os dragões chineses controlam a água nas nações de agricultura irrigada. Este é o contraste com o dragão ocidental, que podem cuspir fogo para mostrar o seu poder mítico. O dragão também é a junção do conceito de yang (masculino) e associado com o tempo para trazer chuva e de água em geral. Seu correlativo feminino é Fenghuang.

É um tabu deformar uma representação de um dragão; por exemplo, uma campanha da propaganda da Nike, que caracterizou o jogador de basquetebol americano LeBron James que matava um dragão (além de bater num mestre velho de KungFu), foi imediatamente censurada pelo governo chinês após o protesto público sobre o desrespeito.


REPRESENTAÇÃO DAS CORES:


Azul: Augúrio do Verão

Vermelho e Negro: Dragões destas cores eram bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais.

Amarelo: Estes eram os mais afortunados e favoráveis dos dragões. Não podiam ser domados, capturados ou mesmo mortos. Apenas apareciam em tempos apropriados e somente se houvesse uma perfeição à ser encontrada.

Os Dragões chineses podiam tomar a forma humana ou de uma fera se desejassem e tinham uma bizarra coleção de fobias. Temiam o ferro, mas para criaturas que eram vistas como mestres de tais elementos e quase divinos, também temiam outras estranhas coisas como centopeias ou fios de seda tingidos em cinco cores. O Japão também tinha seus dragões. Chamados de Tatsu, eles eram bastante relacionados com os Dragões Chineses. Assim como eles, também tinham diferentes sub-tipos, entretanto geralmente tinham somente três garras e eram mais parecidos com lagartixas."


OS DRAGÕES COMO REGENTES DO TEMPO E DA ÁGUA:



Os dragões chineses são fortemente associados com água na opinião popular. Acreditam serem regentes das águas, tais como cachoeiras, rios, ou mares, e também como do espaço, Rayquaza. Podem aparecer enquanto a água jorra (tornado ou furação d'água). Esta habilidade como regente da água e do tempo, o dragão é mais semelhante ao homem na forma, descrito frequentemente como humanóide, vestido em traje de rei, mas com uma cabeça do dragão que usa ornato da realeza na cabeça.

Há quatro principais reis dragões, representando cada um dos quatro mares: o mar do leste (que correspondem ao mar de China do leste), o mar sul (que correspondem ao mar de China sul), o mar ocidental (visto às vezes como o Oceano Índico e além), e o mar norte (visto às vezes como o lago Baikal).

Por causa desta associação, são vistos como "em cargo" de fenômeno aquáticos relacionas ao tempo. Em épocas remotas, muitas vilas chinesas (especialmente aquelas perto dos rios e dos mares) tiveram os templos dedicados a seu "rei dragão" local. Nas épocas de seca ou de enchentes, era comum que o nobres e oficiais locais do governo conduzissem à comunidade oferecendo em sacrifícios e em conduzissem outros ritos religiosos satisfazendo o dragão, para pedir chuva ou uma cessação dela.


GARRAS DO DRAGÃO:



Nota-se às vezes que os dragões chineses têm cinco dedos em cada pé, dragões coreanos tem quatro, quando os dragões japoneses tem três. Para explicar este fenômeno, a lenda chinesa indica que todos os dragões imperiais se originaram na China, e, além disso, longe da China um dragão foi poucos dedos do pé que teve. Os dragões existem somente na China, na Coréia, e no Japão porque se viajarem além não teriam nenhum dedo do pé para continuar. A lenda japonesa tem uma história similar à chinesa. Quanto mais viajaram mais os dedos do pé cresceram e em consequência, se fossem muito longe teriam muitos dedos do pé
Entretanto, os registros históricos mostram que os dragões chineses comuns tiveram quatro dedos do pé, mas o dragão imperial teve cinco (como nos cinco elementos da filosofia chinesa). o dragão de Quatro garras era reservado para príncipes e determinados oficiais de maior patente. O dragão com três garras foi usado pelo público geral (visto extensamente em vários bens chineses no Dinastia Ming). De fato, era uma ofensa grave para qualquer um - exceto o próprio imperador - usar o tema do dragão com cinco garras. O uso impróprio do número de garras foi considerado traição, punível pela execução da tribo inteira do ofensor. Desde que a maioria das nações orientais e em um ou outro ponto foram considerados tributários chineses, foram permitidos somente dragões de quatro garras.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

O dragão de Wawel


O Dragão de Wawel (Smok Wawelski, em polonês) é uma das mais antigas e conhecidas lendas da Polônia.

Diz a lenda que após um longo período de prosperidade, a desgraça chega ao país do príncipe Krak (origem do nome da cidade "Cracóvia"). Os pastores começaram a dar falta de alguns de seus animais e depois desapareciam também moradores sem razão aparente. Isto tudo fica muito tempo inexplicável até o dia em que um jovem, indo pegar ervas na beira do Rio Vístula se aproxima do sopé da colina Wawel. Lá, ele vê ossos na beira do rio e um pouco mais longe, no rochedo da colina, ele percebe uma gruta e ao lado dela um dragão enorme e pavoroso que repousava tranquilamente ao sol. Seu corpo era coberto de escamas verde-amarelas reluzentes e com patas imensas como troncos.
A novidade se espalha entre os habitantes. Então o príncipe Krak faz vir o garoto ao castelo contar sua aventura. Em seguida, ele reúne seus conselheiros e cavaleiros mais valentes para debater o problema e achar uma solução.Todas as tentativas de matar o monstro são em vão, muitos cavaleiros não voltariam. Quando todos perderam a esperança de rever os bravos cavaleiros, o príncipe Krak promete: Aquele que libertar a vila do dragão, cavaleiro ou não, terá a mão da princesa Wanda e metade do reino. Logo, vários príncipes e cavaleiros chegam ao castelo de Krak mas ninguém consegue vencer a besta. Então o príncipe decide enfrentar o monstro; mas os preparativos do combate foram interrompidos por um pobre sapateiro chamado Skuba, de rosto doce e cabelos loiros, que diz ter encontrado um meio de liquidar o dragão.

O jovem pede ao príncipe um carneiro bem gordo. Ele mata o animal e o abre para enche-lo com uma mistura de enxofre e alcatrão. À noite, durante o sono do dragão, ele deixa o falso carneiro na entrada da gruta. De manhã, uma violenta explosão acorda todos os habitantes da vila. Depois de ter engolido o carneiro o monstro teve uma sede terrível, desceu ao rio e bebeu tanta água que sua barriga explodiu e os pedaços do seu corpo cobriram toda a região. E assim o reino de Krak foi libertado do perigo e o aprendiz de sapateiro, naturalmente, casou com a bela princesinha Wanda e foram felizes para todo o sempre.

A gruta onde morava a besta foi nomeada Gruta do Dragão e existe até hoje, sendo um local turístico, em Cracóvia na Polônia. Há uma estátua do dragão logo na saída da caverna, e solta fogo pela boca de 5 em 5 minutos.

Dragões em diversas culturas



    Dependendo do País e da cultura do mesmo, os dragões podem ser considerados tanto bons quanto maus. Por exemplo, no Médio Oriente os dragões eram vistos geralmente como encarnações do mal. A mitologia persa cita vários dragões como Azi Dahaka que atemorizava os homens, roubava seu gado e destruía florestas (e que provavelmente foi uma alegoria mística da opressão que a Babilônia exerceu sobre a Pérsia na antiguidade clássica). Os dragões da cultura persa, de onde aparentemente se originou a ideia de grandes tesouros guardados por eles e que poderiam ser tomados por aqueles que o derrotassem, hoje tema tão comum em histórias fantásticas.
       Na antiga Mesopotâmia também havia essa associação de dragões com o mal e o caos. Os dragões dos mitos sumérios, por exemplo, frequentemente cometiam grandes crimes, e por isso acabavam punidos pelos deuses — como Zu, um deus-dragão sumeriano das tempestades, que em certa ocasião teria roubado as pedras onde estavam escritas as leis do universo, e por tal crime acabou sendo morto pelo deus-sol Ninurta. E no Enuma Elish, épico babilônico que conta a criação do mundo, também há uma forte presença de dragões, sobretudo na figura de Tiamat. No mito, a dracena (ou dragão-fêmea) Tiamat, apontada por diversos autores como uma personificação do oceano, e seu consorte mitológico Apsu, considerado como uma personificação das águas doces sob a terra, unem-se e dão à luz os diversos deuses mesopotâmicos. Apsu, no entanto, não conseguia descansar na presença de seus rebentos, e decide destruí-los, mas é morto por Ea, um de seus filhos. Para vingar-se, Tiamat cria um exército de monstros, dentre os quais 11 que são considerados dragões, e prepara um ataque contra os jovens deuses. Liderados pelo mais jovem entre eles, Marduk, que mais tarde se tornaria o principal deus do panteão babilônico, os deuses vencem a batalha e se consolidam como senhores do universo. Do corpo morto de Tiamat são criados o céu e a terra, enquanto do sangue do principal general do seu exército, Kingu, é criada a humanidade. O Dragão de Mushussu é subjugado por Marduk, se tornando seu guardião e símbolo de poder.

Na China, a presença de dragões na cultura é anterior mesmo à linguagem escrita e persiste até os dias de hoje, quando o dragão é considerado um símbolo nacional chinês. Na cultura chinesa antiga, os dragões possuíam um importante papel na previsão climática, pois eram considerados como os responsáveis pelas chuvas. Assim, era comum associar os dragões com a água e com a fertilidade nos campos, criando uma imagem bastante positiva para eles, mesmo que ainda fossem capazes de causar muita destruição quando enfurecidos, criando grandes tempestades. As formas quiméricas do dragão Lung chinês, que misturam partes de diversos animais, também influenciaram diversos outros dragões orientais, como o Tatsu japonês.
 Nos mitos do extremo oriente os dragões geralmente desempenham funções superiores a de meros animais mágicos, muitas vezes ocupando a posição de deuses. Na mitologia chinesa os dragões chamam-se long e dividem-se em quatro tipos: celestiais, espíritos da terra, os guardiões de tesouros e os dragões imperiais. O dragão Yuan-shi tian-zong ocupa uma das mais altas posições na hierarquia divina do taoísmo. Ele teria surgido no princípio do universo e criado o céu e a terra.

Nas lendas japonesas os dragões desempenham papel divino semelhante. O dragão Ryujin, por exemplo, era considerado o deus dos mares e controlava pessoalmente o movimento das marés através de joias mágicas.

Ainda havia os dragões do vulcão e dos maremotos, pois o Japão havia muito dessas catástrofes, e para explicá-las, criavam seres mágicos. Porém ainda havia os dragões dos cristais, que eram guardiões da riqueza, da pureza, virgindade e dos encantamentos, que protegiam a humanidade contra os dragões do Caos, e seu chefe, o dragão do diamante, era eterno rival do dragão do Apocalipse, que em egípcio, se chamava Apófis, a serpente gigante que era o próprio Caos.Esse dragão queria destruir a humanidade, pois sua cauda foi presa a uma estaca que representava a criação e a Ordem, e a destruindo, poderia nadar pelo mar de caos eternamente. O dragão mais poderoso era o dragão real, que mandava em todos os outros, menos o dragão universal, que fazia com que o Universo nunca parasse.

 Dragões, segundo a Bíblia

Os dragões segundo a cultura cristã, são aqueles que mais influenciaram a nossa visão contemporânea dos dragões.
Muito da visão dos cristãos a respeito de dragões é herdado das culturas do médio oriente e do ocidente antigo, como uma relação bastante forte entre os conceitos de dragão e serpente (muitos dragões da cultura cristã são vistos como simples serpentes aladas, às vezes também com patas), e a associação dos mesmos com o mal e o caos.
 O caso do mais célebre dragão cristão é aquele que foi morto por São Jorge, que se banqueteava com jovens virgens até ser derrotado pelo cavaleiro. Esta história também acabou dando origem a outro clássico tema de histórias de fantasia: o nobre cavaleiro que enfrenta um vil dragão para salvar uma princesa.


Dragões nas lendas Europeias

No ocidente, em geral, predomina a ideia de dragão como um ser maligno e caótico, mesmo que não seja necessariamente esta a situação de todos eles. Nos mitos europeus a figura do dragão aparece constantemente, mas na maior parte das vezes é descrito como mera besta irracional, em detrimento do papel divino/demoníaco que recebia no oriente.

A visão negativa de dragões é bem representada na lenda nórdica ou germânica de Siegfried e Fafnir, em que o anão Fafnir acaba se transformando em um dragão justamente por sua ganância e cobiça durante sua batalha final contra o herói Siegfried. Nesta mesma lenda também pode ser visto um traço comum em histórias fantásticas de dragões, as propriedades mágicas de partes do seu corpo: na história, após matar Fafnir, Siegfried assou e ingeriu um pouco do seu coração, e assim ganhou a habilidade de se comunicar com animais.

 Serpentes marinhas como Jormungand, da mitologia nórdica, era o pesadelo do Vikings; por outro lado, a proa de seus navios eram entalhadas com um dragão para espantá-lo.

Na mitologia grega, também é comum ver os dragões como adversários mitológicos de grandes heróis, como Hércules ou Perseu. De acordo com uma lenda da mitologia grega, o herói Cadmo mata um dragão que havia devorado seus liderados. Em seguida, a deusa Atena apareceu no local e aconselhou Cadmo a extrair e enterrar os dentes do dragão. Os dentes "semeados" deram origem a gigantes, que ajudaram Cadmo a fundar a cidade de Tebas.

Sláine, Cuchulainn e diversos outros heróis celtas enfrentaram dragões nos relatos dos seus povos.

A lenda polonesa do dragão de Wawel conta como um terrível dragão foi morto perto da atual cidade de Cracóvia.

Durante a idade média as histórias sobre batalhas contra dragões eram numerosas. A existência dessas criaturas era tida como inquestionável, e seu aspecto e hábitos eram descritos em detalhes nos bestiários da Igreja Católica. Segundo os relatos tradicionais, São Jorge teria matado um dragão.

Muitos povos celtas, por exemplo, possuíam imagens dragões em seus brasões familiares, e há também muitas imagens de dragões como estandartes de guerra desses povos.




No ano de 2006, o Discovery Channel exibiu um documentário fictício dissertando sobre como seria se os dragões realmente existissem. Seriam a evolução de certos répteis. O fogo poderia ser expelido pela boca pois havia gás metano junto de demais gases dentro do estômago, assim como nós mesmos temos.

Dragões aparecem em várias histórias do gênero fantasia, desde O Hobbit de J.R.R. Tolkien com o dragão Smaug, passando por Conan de Robert E. Howard e chegando a filmes modernos como Reino de Fogo, que descreve um futuro apocalíptico, no qual a humanidade foi massacrada pelos répteis. O dragão considerado clássico foi imortalizado principalmente pela figura de Smaug, em O Hobbit, livro de J. R. R. Tolkien. Seguindo o conceito da cultura cristã ocidental, Smaug era um dragão terrível e destruidor, que reunia grandes tesouros em seu covil na Montanha Solitária. Por ter sido este o romance que praticamente iniciou toda a tradição de literatura fantástica contemporânea, Smaug acabou se tornando o estereótipo do dragão fantástico atual.